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30/10 | Inventários [queer] para mundos impossíveis

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30/10 | sexta-feira | 17:00


Inventar e imaginar mundos impossíveis a partir de uma cartografia de imagens

pessoais-afetivas; afeto e experiência como pontes.


Essa proposta se desenha na poética da falha, glitch – defeito repentino e

temporário, um estranhamento, uma rasura. O audiovisual, em sua temporalidade

crononormativa, 24 quadros por segundo, comporta a possibilidade técnica de

distensão, expansão, retração (avanços, pausas, manipulações temporais); em outras

situações, um piscar de olhos pode perceber/abrir possibilidades invisíveis aos olhos

comuns-normais (cishéteronormativos).


Uma possível (ou impossível) poética da falha se inscreve na fabulação de um

inventário queer (sapatão, bicha, não-binárie, afeminado, masculina, butch, fancha,

boiola...) audiovisual: a interrupção da narrativa, a aparição repentina do defeito

(sexo-estético-político), a falha que se instaura na superfície do filme como algo

produzido por um terremoto, um abalo sísmico entre o corpo de quem olha (expecta)

e o corpo do filme/audiovisual. Essa falha pode ser permanente ou temporária – uma

rachadura que rompe definitivamente ou um movimento intenso que desorganiza.

Essa proposta, então, segue a iminência de falha – no sentido dos movimentos

tectônicos, dos encontros das placas que produzem vulcões, inventar novos/outros

territórios, fabular os espaços, penetrar nos filmes e, desses movimentos, inventar.


Nas possibilidades gestadas pela pandemia, Inventários para Mundos Impossíveis

ocorrerá de forma plural, multitelas, espalhado, em curto-circuito; sobreposições de

telas e imagens, de gestos, falas e silêncios, um anti-filme, pós-vídeo, um sonho.

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